Guardas Civis de Mossoró aprovam indicativo de greve por tempo indeterminado

13 nov 2015
Do jornal De Fato:
Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, 13, os Guardas Civis Municipais decidiu que na próxima quarta-feira, 18, realizar outra assembleia com indicativo de greve por tempo indeterminado caso o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, não receber a categoria até a data do próximo encontro.
Segundo o diretor regional do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Rio Grande do Norte (Sindguardas/RN), Rillen Rocha, nesse possível encontro serão discutidos as reivindicações da categoria e uma auditoria do dinheiro da Secretaria de Saúde encaminhado para a Guarda.
“Nós queremos essa audiência com o prefeito e a secretária de Saúde para solicitar uma auditoria no dinheiro que é encaminhado a Guarda Civil Municipal. Isso demonstra a preocupação que o sindicato tem com os vencimentos da categoria. Entendemos que a nossa pauta de reivindicações é extensa e delicada em alguns pontos”.
Entre as reivindicações estão o reajuste da categoria de 2014 e 2015, o porte de armas, o adicional noturno, a intrajornada e a mudança de classe da categoria. “A nossa de pauta de reivindicação tem como principais pontos o reajuste salarial da categoria de 2014 e 2015, o porte de arma, que é a pauta principal da categoria, adicional noturno, que a prefeitura já reconheceu que está errada, mas ainda não cumpriu a mudança de classe do guarda, mas ainda não pagou”.
Outro ponto também bastante discutido na assembleia foi a mudança do comandante da Guarda. “A legislação federal diz que até agosto de 2016 pode ter comandante que não seja da Guarda. Ela também repudia veemente a participação de militares ou de símbolos militares dentro da categoria. Por incrível que pareça nós temos as duas condições na Guarda. Nós não vamos pedir que eles saiam de imediato, mas vamos solicitar que o sindicato, como representante legal, participe da discussão no novo comandante de carreira da corporação”.
Rillen Rocha ainda ressaltou que os 30% da Guarda serão mantidos caso a greve seja executada. “Nós teremos o maior zelo para manter os 30% trabalhando. É uma prioridade nossa que o efetivo de serviço seja cumprido em caso de uma deflagração da greve”.
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